quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Poema em homenagem ao comandante Fidel Castro

Ao Comandante Fidel Castro

Eu confesso
Chorei
Chorei ao saber
Que tu se foi.


 Chorei como
Se tivesse perdido
Um pai, um irmão, um amigo.


Eu chorei
Confesso
Ao ler o comunicado
Da tua partida camarada.
Foi como tivesse levado uma facada
Como se uma parte de mim fosse arrancada.


Sei que merece repousar
Dessa longa caminhada
E que de onde estiver
Continuará a nos guiar.
Pois tua marca indelével
Já mais irá se apagar.

Mas é difícil saber
Que tu se foi camarada
Mesmo sabendo que uma hora
Essa hora ia chegar.
Tento não chorar
Mas não dá pra segurar.


Dizem: - Morreu o ultimo revolucionário!
À esquerda esta acabada.


Besteira, baboseira
Dos que se apressam a apagar.
A apagar
O que não pode ser apagado.
A enterrar
O que não pode ser enterrado.
A exterminar
O que não pode ser exterminado.


Foste um grande homem
Que errou e acertou
Pois sendo humano
Como poderia não errar?


Mas os acertos foram maiores
Por isso é tão amado
E também odiado.


E quando vemos
Quem comemora sua morte
E os que lamentam.
Vemos que trilhaste
Pela senda verdadeira.


Os tempos estão difíceis
Comandante
Para nós revolucionários.
Que teu exemplo nos guie.


Será mais uma estrela no céu
Ao lado do Che, do Camilo e do Almeida
Agora e sempre
Sempre a brilhar.


Aqui continuaremos
Pois é preciso continuar
Guiados por teu exemplo
A história nos absorverá.

Pedro Ferreira Nunes
Casa da Maria Lucia. Lajeado-TO, Lua Minguante, Inverno de 2016.

Assista ao vídeo do poema declamado: https://www.youtube.com/watch?v=JqojyxtoRfU&feature=youtu.be

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