quarta-feira, 12 de abril de 2017

Nota do Centro Acadêmico de Filosofia da Universidade Federal do Tocantins sobre o Conselho das Entidades Estudantis – CEB e a Situação do Diretório Central dos Estudantes – DCE/UFT.


O Conselho das Entidades Estudantis – CEB, novamente, não foi realizado. A última convocação partiu do Centro Acadêmico de Serviço Social para que o encontro se realizasse na sexta-feira (07/04). No entanto, a reunião do Conselho não atingiu o quórum mínimo de 29 entidades presentes – apenas 20 entidades representativas se credenciaram. Com isso, o Diretório Central dos Estudantes – DCE continua em vacância.
O Centro Acadêmico de Filosofia interpreta o ocorrido como um evidente boicote por parte de diversas entidades estudantis. Cabe evidenciar que as entidades representativas dos estudantes de Gurupi e, sobretudo, Palmas – tiveram um papel importante na invalidação do CEB. Tal afirmação se dá pelo número de entidades estudantis credenciadas. Atualmente no campus Palmas, existem 17 Centros Acadêmicos, desses apenas 5 estavam presentes – entre eles os C.A´s de Filosofia, Pedagogia, Direito e Nutrição. Sendo, os outros 15 presentes para o CEB, representantes dos Centros Acadêmicos dos campus do interior.
É de amplo conhecimento que o boicote se deu por uma disputa – medíocre – entre dois grupos que vêm se digladiando pelo controle político do movimento estudantil na UFT. O interesse desses grupos não é representar e defender os direitos dos estudantes, mas sim promover interesses político-partidários. Por isso provocam, intencionalmente, essa situação inaceitável.
A lamentável postura dos dois grupos, que quase se agrediram fisicamente, demonstra que a preocupação com seus próprios interesses está acima da preocupação com a situação em que encontram os campus da UFT (situação apontada pelos estudantes que participaram do fórum do Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES) e com a representatividade dos discentes da Universidade.
O Centro Acadêmico de Filosofia lamenta e repudia a postura de ambos os grupos e convoca as entidades estudantis, que não concordam ou compactuam com essas práticas políticas medíocres, a não aceitarem a situação na qual nos encontramos.
Por fim, vale ressaltar que cabe a todas e todos os estudantes pressionarem seus representantes dos Diretórios e Centros Acadêmicos para que se posicionem sobre a questão. Não podemos aceitar essa situação que visivelmente prejudica a todos os estudantes. Situação que só mudará quando todas e todos os acadêmicos da UFT se mobilizarem na construção de uma Universidade Pública bem representada.

Palmas – TO, 10 de Abril de 2017.


Centro Acadêmico de Filosofia – CAFIL/UFT.
Gestão “Despertar é Preciso!”

Nenhum comentário:

Postar um comentário