O
Conselho das Entidades Estudantis – CEB, novamente, não foi
realizado. A última convocação partiu do Centro Acadêmico de
Serviço Social para que o encontro se realizasse na sexta-feira
(07/04). No entanto, a reunião do Conselho não atingiu o quórum
mínimo de 29 entidades presentes – apenas 20 entidades
representativas se credenciaram. Com isso, o Diretório Central dos
Estudantes – DCE continua em vacância.
O
Centro Acadêmico de Filosofia interpreta o ocorrido como um evidente
boicote por parte de diversas entidades estudantis. Cabe evidenciar
que as entidades representativas dos estudantes de Gurupi e,
sobretudo, Palmas – tiveram um papel importante na invalidação do
CEB. Tal afirmação se dá pelo número de entidades estudantis
credenciadas. Atualmente no campus Palmas, existem 17 Centros
Acadêmicos, desses apenas 5 estavam presentes – entre eles os
C.A´s de Filosofia, Pedagogia, Direito e Nutrição. Sendo, os
outros 15 presentes para o CEB, representantes dos Centros Acadêmicos
dos campus do interior.
É
de amplo conhecimento que o boicote se deu por uma disputa –
medíocre – entre dois grupos que vêm se digladiando pelo controle
político do movimento estudantil na UFT. O interesse desses grupos
não é representar e defender os direitos dos estudantes, mas sim
promover interesses político-partidários. Por isso provocam,
intencionalmente, essa situação inaceitável.
A
lamentável postura dos dois grupos, que quase se agrediram
fisicamente, demonstra que a preocupação com seus próprios
interesses está acima da preocupação com a situação em que
encontram os campus da UFT (situação apontada pelos estudantes que
participaram do fórum do Programa Nacional de Assistência
Estudantil – PNAES) e com a representatividade dos discentes da
Universidade.
O
Centro Acadêmico de Filosofia lamenta e repudia a postura de ambos
os grupos e convoca as entidades estudantis, que não concordam ou
compactuam com essas práticas políticas medíocres, a não
aceitarem a situação na qual nos encontramos.
Por
fim, vale ressaltar que cabe a todas e todos os estudantes
pressionarem seus representantes dos Diretórios e Centros Acadêmicos
para que se posicionem sobre a questão. Não podemos aceitar essa
situação que visivelmente prejudica a todos os estudantes. Situação
que só mudará quando todas e todos os acadêmicos da UFT se
mobilizarem na construção de uma Universidade Pública bem
representada.
Palmas
– TO, 10 de Abril de 2017.
Centro
Acadêmico de Filosofia – CAFIL/UFT.
Gestão
“Despertar é Preciso!”
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