Um chamado a luta armada, um chamado a revolução
"Não há fronteiras nesta luta de morte, nem
vamos permanecer indiferentes perante o que aconteça em qualquer parte do
mundo. A vitória nossa ou a derrota de qualquer nação do mundo, é a
derrota de todos.” (Che Guevara)
*Por Pedro Ferreira
Vemos mais uma vez como funciona a gloriosa
democracia burguesa no nosso continente (tão festejada entre os políticos e os
meios de comunicação), a mesma só funciona até o momento que não seja
contrariado os interesses das classes dominantes.
O recente golpe contra o governo
“democraticamente” eleito do Paraguai Fernando Lugo não é uma exceção,
recordamos do golpe em Honduras em 2009, na Venezuela em 2002 assim como a
tentativa de golpe no Equador em 2010 e na Bolívia recentemente. Países que tem
a frente governos que ora e outra implementa políticas que contraria os
interesses da burguesia.
Vários analistas e políticos têm dito que essas
ações tem posto a democracia em risco no continente, no entanto questionamos,
que democracia? A gloriosa democracia burguesa que dá ao povo o papel de votar
sem a mínima garantia que o seu voto será respeitado se o governo de plantão
não atender aos interesses da classe dominante? Ou pior que não dá nenhum
mecanismo ao povo de tirar os governantes que o traem?
A série de golpes que temos visto no continente
nos mostra a farsa do discurso burguês de que na atual democracia qualquer um
pode chegar ao poder e governar, chegar ao poder pode até ser, mas governar dês
de que não contrarie os interesses burgueses.
Ora, essa
democracia não nos serve, portanto não devemos ter nenhum tipo de compromisso
com a defesa dessa democracia, mais sim lutarmos pela construção de uma
democracia camponesa e operaria, e essa não será possível por meio das urnas
(dentro do processo burguês).
Nesse sentido faço um chamado às organizações de
luta da classe trabalhadora de todo o continente, em especial os camaradas
Paraguaios a resistir a essa ação criminosa da burguesia ocupando ruas e praças
e colocar em cheque esse governo golpista, mas não façamos isso pela volta do
Fernando Lugo e sim pela construção de uma democracia camponesa e operaria.
Não vacilemos em ter que pegar em armas, contra
essa burguesia golpista e entreguista não temos que esperar a diplomacia da
embromação. Façamos das ruas e praças paraguaias um exemplo para o resto do
continente (tal como foi Cuba outrora). Armemos
o povo, fuzilemos a burguesia, façamos a revolução. Se esse grito chegar a
alguns ouvidos receptivos, eis aqui um soldado da classe trabalhadora
latino-americana disposta a derramar seu sangue.
*Pedro
Ferreira – Educador Popular e militante do Bloco de Resistência Socialista.
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