terça-feira, 15 de maio de 2018

Um poema para o dia do Assistente Social

Assistente Social

Combater ás desigualdades,
transformar a sociedade.
Combater os privilégios,
superar a pobreza.

Servir o Estado ou ao povo?
Eis a questão,
dizei-me a quem serve irmão.

Positivista?
Marxista?
Emancipador?
Assistencialista?

Ai de ti pobre coitado.
Mudar o mundo ou ser mudado?

Preencher fichas,
fazer diagnostico.
Um carimbo aqui,
uma assinatura acolá.

Nada muda,
nada irá mudar.

O entusiasmo da academia
se esvai numa sala fria
de um CRAS qualquer.

E assim segue sua sina
pobre assistente social
“executor terminal
de política social”.

Por Pedro Ferreira Nunes 

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