terça-feira, 8 de maio de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Poema: Com o Povo!
*Por Pedro Ferreira
Com o povo vou me organizar, com o
povo vou lutar,
Se o povo triunfá, o mundo melhor
será.
Quando o povo se unir, quando o povo levantar,
O mundo será do povo, e o povo
governará.
Pode ser que esse dia custe, muitos séculos ã de passar,
Mais sei que algum dia, esse dia
irá chegar.
Pode ser que esse dia custe, muitos séculos ã de passar,
Mais o mundo será do povo, e o povo
governará.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Famílias camponesas tocantinenses ameaçadas de despejo - Mais uma vez o estado mostra de que lado esta.
*Por Pedro Ferreira
Acampamento nas Margens das Rodovias |
Cerca de 1000 famílias
camponesas que ocupam a fazenda Dom Augusto (Município de Porto Nacional-TO) a
mais de um ano, receberam no ultimo dia 4 de abril uma liminar de reintegração
de posse da área, sendo que o governo do estado (Siqueira Campos-PSDB) pretende
cumprir a mesma.
A fazenda pertence a um
grupo de ruralista de Santa Catarina que arrendava a área para o cultivo da monocultura
(plantio de soja e cana), como também para criação de bovinos para o comercio
de carne.
O acampamento Sebastião
Bezerra da Silva (homenagem ao militante de direitos humanos assassinado em
2010 no estado) é o maior do Tocantins, segundo lideranças a cerca de 300
crianças na ocupação. As famílias temem que a ocupação se torne um novo
Pinheirinho.
As famílias têm razão em
temer uma reintegração de posse da área, pois ás ações por parte dos governos a
serviço do capital privado tem mostrado a que interesses defendem. O
Pinheirinho só é um exemplo mais recente do processo de criminalização da
pobreza e dos movimentos sociais, como também de onde o estado é capaz de
chegar (passando por cima da própria lei), para atender os interesses da
burguesia.
Exemplos que mostram a ação
criminosa do estado brasileiro contra os movimentos sociais e suas
reivindicações, sobretudo no campo, não são raras, ao contrario, podemos evocar
os casos mais emblemáticos como o massacre de Eldorado dos Carajás ou de Corumbiara,
como também podemos citar as milhares de mortes que acontecem todos os anos por
conflito de terras, como mostra o caderno de conflitos no campo lançado pela
CPT todos os anos.
Ações criminosas por parte
do estado em todos os seus níveis (municipal, estadual e federal) como também
em todas as esferas (legislativo executivo e judiciário), são realizadas quase
todos os dias no campo, contra os camponeses sem terra, os povos indígenas entre
outros, e que infelizmente não ganham a mesma visibilidade que ganhou o caso do
Pinheirinho devido ao isolamento.
Diante disso não cabe a nós
apenas nos indignar, mais, sobretudo dentro dos limites de cada um nos
mobilizar para denunciar esses absurdos, dando visibilidade a esses casos, e
obrigando a esse estado burguês a recuar dessas ações.
Não tenham duvida de que em
um estado onde impera a lei do Latifúndio, em que o governador agi como um
ditadorzinho bufão, fará tudo para que seja garantidos os privilégios de seus
pares. Por outro lado cabe a nós lutarmos contra essa decisão judicial absurda.
Façam moções de
solidariedade as famílias e de repudio contra a ação do estado e encaminhem cartas ou fax para o Juiz Adhemar Chúfalo
Filho da primeira vara cível da Comarca de Porto Nacional -TO. Edifício do
fórum, Avenida Presidente Kenndy, lote E quadra 23, setor Aeroporto, Porto
Nacional-TO- CEP: 77500-000, fones 63 33631144/1720. Fax: 63 33635659 ramal
212. Processo 2011.0010.6019-4
* Pedro Ferreira é Educador Popular e militante do Bloco de Resistência Socialista
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Poesia: São João em Lajeado
Morro do Segredo - Lajeado - TO |
Por
Pedro Ferreira
Quero
levar você comigo, quando o são João chegar,
Rever
o lajeado amigo, e lá se amarrar.
Quando
o sol se por e o brilho doce do luar,
Banhar
a ilha verde, você vai se ligar.
Preparar
nossas tralhas e descer lá pro ‘riozinho’,
Onde
quantas vezes eu andei sozinho.
Andar
nas ruas de madrugada sem receio e nem um medo,
Só
para de manhazinha ver o sol surgindo do segredo.
Quando
o sol se por e o brilho doce do luar,
Revelar
os mistérios da ilha, você vai delirar.
Quero
levar você comigo, nos festejos de São João,
Rever
e reviver, Lajeado meu irmão.
As
fogueiras nas portas, e o povo a conversar,
As
crianças nas ruas brincando sem parar.
Os casais
de namorados, nas esquinas escondidas,
Outros
no rio pescando sem se preocupar com a vida.
Sentado
na porta, o ‘segredo’ a observar,
E
minha mãe chamando, já é hora de jantar.
O
meu primeiro amor, perdido ao longo do tempo,
Lembranças
bem escondidas, guardadas no pensamento.
Quero
levar você pra ver, o lugar onde cresci,
Rever
minha mãe querida e os amigos que perdi.
Quero que você conheça, o coração do Tocantins,
que mesmo estando longe, continua dentro de mim.
*Inspirada
na musica “Quando o são João chegar” da Banda Tribo de Jah.
terça-feira, 20 de março de 2012
Kátia Abreu: Representante dos latifundiários ou do povo do Tocantins?
*Por
Pedro Ferreira
Kátia
Abreu foi eleita em 2006, senadora pelo estado do Tocantins, por tanto com a
missão de defender no congresso nacional os interesses do povo tocantinense que
a elegeu. No entanto quando olhamos para sua atuação no parlamento vemos que
não é bem esse papel que a mesma vem desempenhando.
Quem
deveria representar a gloriosa federação do Tocantins no senado federal na
verdade esta a serviço dos latifundiários e das grandes agroindústrias (Que
diga de passagem foi quem financiaram sua campanha). Ao defender os
latifundiários e o agronegócio Kátia Abreu esta defendendo seus próprios
interesses, já que a mesma é uma grande latifundiária. Mais não deveria no
mínimo a senadora eleita pelo povo do Tocantins defender no senado os
interesses e anseios do povo Tocantinense sem distinções?
Assim
que eleita senadora, Kátia Abreu também foi eleita presidente da Confederação
Nacional da Agricultura (CNA), entidade máxima de defesa dos interesses dos
latifundiários e das grandes agroindústrias. Sendo que a atuação da nobre
senadora no parlamento tem sido pautada pela defesa dos interesses do
agronegócio e não do povo tocantinense.
Kátia
Abreu é conhecida nacionalmente como uma das principais figuras do agronegócio
no Brasil, a heroína da direita reacionária, responsável no congresso nacional
por articular uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com o objetivo
de criminalizar os movimentos de luta pela terra e barrar a alteração dos
índices de produtividade. Defende que pobre deve comer comida contaminada com
agrotóxico mesmo, pois o custo para sua produção e comercialização é mais
barato, não importando se isso afetará ou não a saúde das pessoas (Veja o
documentário “O Veneno esta na mesa de Silvio Tendler).
Foi
também voz ativa contra a campanha do limite da propriedade, articulou uma
pesquisa para tentar desqualificar os assentamentos de famílias sem terra,
também para tentar encobrir os resultados do censo agropecuário divulgado em
2006 que mostra que a concentração de terra aumentou no país.
A
pesquisa feita em poucos assentamentos escolhidos a dedo pela CNA ganhou mais
espaço na mídia do que o censo agropecuário realizado pelo IBGE.
Kátia
Abreu também tem sido voz ativa e articuladora no congresso nacional e junto ao
governo federal pela aprovação do criminoso código florestal, que anistia os
desmatadores e outros acusados de crimes ambientais, assim como da carta branca
para continua agressões ao meio ambiente.
Kátia
Abreu infelizmente não é uma exceção, a maioria dos políticos eleitos com o
compromisso e o dever de representar o povo, na verdade defende os interesses
daqueles que financiaram sua campanha política. Como bem diz Chico Alencar
(PSOL) – “Diga-me que ti financias, que eu ti digo a quem defendes”.
Enquanto
as campanhas políticas continuarem a ser financiadas com dinheiro de empresas
privadas, os interesses públicos serão deixados de lado em favor dos privados,
por tanto é de primordial importância defender uma reforma do sistema político
que entre outras medidas determine o financiamento exclusivamente público das
campanhas eleitorais.
Mais
também é de primordial importância que mesmo nos limites da democracia
burguesa, possamos eleger candidatos que tem compromisso com as lutas
históricas da classe trabalhadora, que não aceitam financiamento de Multinacionais,
Agroindústrias, empreiteiras entre outros. E que no congresso nacional, Câmaras
municipais, assembléias legislativas entre outros defendam os interesses e
direitos do povo e não interesses privados.
*Pedro Ferreira – Bacharel em Serviço
Social e militante do Bloco de Resistência Socialista.
sexta-feira, 16 de março de 2012
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