Há duas coisas que me levam escrever um artigo
sobre as questões politicas e sociais – A primeira é falar de questões que são
renegadas pelos grandes meios de comunicação e a segunda é falar de questões
abordadas pela grande mídia, mas trazendo outra visão.
Escrevo geralmente, mas não exclusivamente,
sobre as mobilizações e luta do movimento popular, em especial das lutas as
quais estou envolvido diretamente na sua organização. Procuro, portanto trazer
uma visão do ponto de vista interno e não exterior como se dá na maioria dos
casos, apresentando muitas vezes intencionalmente visões distorcidas.
Meus artigos não são de um ponto de vista
neutro, ao contrario, eles tem um lado – o lado da classe trabalhadora, do povo
pobre e oprimido. O que pode ser visto de forma bem nítida nos artigos que
apresento neste livro.
Apesar da minha formação acadêmica (bacharel
em Serviço Social) escrevo como um militante. Meus artigos muitas vezes são
confundidos com um panfleto politico, e de fato é. O meu estilo de escrever
poderia ser definido como panfletário.
Outra característica é o fato dos meus artigos
sempre apontarem para necessidade de uma ação. Pois como um marxista não
poderia ser diferente. Não queremos interpretar as coisas simplesmente,
queremos transformar essa realidade cruel em que sobrevive a classe
trabalhadora.
Neste livro apresento uma coletânea de artigos
escritos de 2010 até 2014. A maioria desses artigos já foram publicados em
sites e blogs de partidos de esquerda, centrais sindicais, sindicatos e
movimentos populares. Alguns foram reescritos outros são inéditos. Tal como a
crônica que dá titulo a este livro – a morte do socialismo.
Alguns deles tratam de temas superados, lutas
que já se findaram. Sobretudo por que escrevo sobre o que esta acontecendo, no
calor do momento. No entanto vejo como importante resgatarmos essas
experiências para que sirvam de exemplo (tanto positivo como negativo) para as
lutas que estamos travando hoje.
Está aberto para fazer uma avaliação
permanente das nossas lutas é importante para que consigamos avançar. Pois só
conhecendo os nossos limites e procurando supera-los poderemos fazê-lo. Espero
que este livro possa contribuir nessa tarefa.
Como também no intuito de disponibilizar mais
um instrumento para formação e organização da classe trabalhadora do campo e da
cidade para que fortaleçam suas lutas contra hegemônicas em especial em Goiás e
no Tocantins.
Como bônus, fechamos o livro com o conto-
Fazenda Liberdade em duas partes. Apesar de ser uma historia fictícia, o mesmo
trata de uma questão infelizmente ainda muito presente no dia a dia do
trabalhador rural brasileiro, em especial no norte. Que é o trabalho escravo.
Abraços
com todo fervor revolucionário,
Pedro
Ferreira Nunes
Lajeado
– TO, 20 de abril de 2015.
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