Eu
confesso
Chorei
Chorei
ao saber
Que
tu se foi.
Chorei
como
Se
tivesse perdido
Um
pai, um irmão, um amigo.
Eu
chorei
Confesso
Ao
ler o comunicado
Da
tua partida camarada.
Foi
como tivesse levado uma facada
Como
se uma parte de mim fosse arrancada.
Sei
que merece repousar
Dessa
longa caminhada
E
que de onde estiver
Continuará
a nos guiar.
Pois
tua marca indelével
Já
mais irá se apagar.
Mas
é difícil saber
Que
tu se foi camarada
Mesmo
sabendo que uma hora
Essa
hora ia chegar.
Tento
não chorar
Mas
não dá pra segurar.
Dizem:
- Morreu o ultimo revolucionário!
À
esquerda esta acabada.
Besteira,
baboseira
Dos
que se apressam a apagar.
A
apagar
O
que não pode ser apagado.
A
enterrar
O
que não pode ser enterrado.
A
exterminar
O
que não pode ser exterminado.
Foste
um grande homem
Que
errou e acertou
Pois
sendo humano
Como
poderia não errar?
Mas
os acertos foram maiores
Por
isso é tão amado
E
também odiado.
E
quando vemos
Quem
comemora sua morte
E
os que lamentam.
Vemos
que trilhaste
Pela
senda verdadeira.
Os
tempos estão difíceis
Comandante
Para
nós revolucionários.
Que
teu exemplo nos guie.
Será
mais uma estrela no céu
Ao
lado do Che, do Camilo e do Almeida
Agora
e sempre
Sempre
a brilhar.
Aqui
continuaremos
Pois
é preciso continuar
Guiados
por teu exemplo
A
história nos absorverá.
Pedro
Ferreira Nunes
Casa
da Maria Lucia. Lajeado-TO,
Lua Minguante, Inverno de 2016.
Assista ao vídeo do poema declamado: https://www.youtube.com/watch?v=JqojyxtoRfU&feature=youtu.be
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