É nesse contexto que se insere esse projeto, que buscou trazer a discussão para o território em que a escola está inserida - território que inclusive é formado por alguns bairros batizados com nomes de mulheres. Até que ponto a comunidade conhece quem foram essas mulheres? Por que elas foram homenageadas dando nomes a bairros? Quem fez essa homenagem? Esse foi apenas o ponto de partida para discutirmos outras questões como violência e igualdade de gênero.
Pelo discurso de alguns estudantes, a importância dessa discussão no ambiente escolar é mais do que justificável. Discurso que reproduz a violência e o machismo estrutural da nossa sociedade. Discursos que inclusive vão contra os direitos humanos. Por outro lado percebemos a sensibilidade daqueles que reconhecem o problema e percebem a necessidade de uma mudança de paradigma. Em consonância com o que propõe a Organização das Nações Unidas (ONU) nos seus desafios para o desenvolvimento sustentável, que entre eles está a igualdade de gênero.
Para que isso se efetive acreditamos que a educação cumpre um papel importante. Sobretudo contribuindo com a construção de uma cultura de respeito e reconhecimento dos direitos do outro.
Enfim. O material que segue nesta publicação foi elaborado pelos estudantes e mostra um pouco da nossa estratégia pedagógica para trabalhar a temática. Foram muitas atividades, mas tivemos que optar por aquelas, que na nossa visão, tiveram uma melhor elaboração. Como o desenho da capa feito pelas estudantes da 1ª série do Ensino Médio (13.06) - Mariahthe, Anny e Millena.
Baixe a versão digital da Revista acessando o link:https://drive.google.com/file/d/1auiJUwMZCksBMPdseVs2lurC3YyXwhRK/view?usp=sharing
Pedro Ferreira Nunes - Professor da Educação Básica no CEMIL Santa Rita de Cássia.
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